A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) deve fazer busca ativa dos alunos que não retornarem às aulas presenciais a partir do dia 7 de fevereiro, quando reinicia o calendário escolar em Mato Grosso.
A afirmação foi feita pelo secretário Alan Porto ao ser questionado sobre a resistência de alguns pais a enviarem seus filhos para as escolas em razão da nova onda de casos de Covid-19 e Influenza, além da resistência em não vacinar as crianças e adolescentes.
“Não tem como antecipar isso. Primeiro, os alunos vão para dentro das escolas e aí a gente verifica a frequência desses estudantes. E a gente tem o instrumento da busca ativa”, afirmou.
“Se a gente verificar que os alunos não estão indo ou que está tendo qualquer tipo de evasão, a nossa equipe estará preparada para orientar as escolas de como fazer a busca ativa, entender qual é a dificuldade que aquela família está passando para levar o aluno para a sala de aula”, completou.
Ao todo, Mato Grosso possui quase 400 mil estudantes na rede pública de ensino. De acordo com Porto, especialistas e a ciência já defenderam que o ambiente escolar é seguro e que o Governo não vai recuar da decisão.
O secretário salientou que o retorno dos alunos para as salas de aula não é um fato novo, mas uma continuidade de uma decisão tomada ainda no ano passado, e afirmou que está na hora da população “virar a página”.
“As escolas nesse momento não estão funcionando e a curva já está aumentando. E detalhe: voltamos nossas aulas de forma 100% presencial em outubro do ano passado”, disse.
“Não é um fato novo. É a continuidade da decisão que tomamos no ano passado. Aumentou o número de casos lá quando retomamos as aulas? Não”, ressaltou.
Porto ainda pontuou que toda a sociedade está seguindo com as atividades no dia a dia, inclusive com locais como bares e restaurantes funcionando normalmente.
“Todo mundo está levando a vida normalmente. Transporte público, bares, shopping, espaço público de eventos estão todos funcionando. A gente tem que parar um pouco com essa mania de querer discutir a Educação não ter aula presencial. Se tem que discutir, são as outras coisas”, criticou.